terça-feira, 23 de julho de 2013

Sugestões ao Papa Francisco (segunda)

Outra sugestão que daria ao Francisco Hermano é que a igreja se empenhasse na salvação do planeta Terra

. Ainda que se façam mil reuniões entre os líderes das nações, visando um acordo e a definição do que seria bom para a preservação planeta; nada ficará decidido, nenhuma providência decisiva será tomada a tempo. A maioria dos líderes o são por tempo determinado, não existe uma sinceridade verdadeira de propósitos, a força de cada líder é relativa e não pode contrariar grandes interesses de cujos apoios dependem. Um gerenciamento que abrangesse todos os povos, todos os países; seria talvez a ONU mas, já vimos que a ONU não governa, o máximo que consegue é mediar. O Papa, mormente se conseguir apoio de outras religiões, pode atingir o mundo inteiro. A força do convencimento do indivíduo, da família, das comunidades está ao alcance da igreja, da fé, da orientação divina. Desambição, contenção do consumismo desenfreado e irracional, talvez tenha lógica o controle da natalidade?, diminuição da pobreza sem que o pobre queira se transformar em rico em ávido consumidor irrefreado. A igreja, mais que ninguém pode tentar convencer o ser humano a usufruir do planeta sem consumi-lo. Afinal, quando não houver mais planeta não existirá mais fortunas, coisas ajuntadas, glórias, riquezas e nem pobreza. Deus vai cobrar de quem produziu, de quem consumiu, de quem foi morno e não se posicionou, de quem deixando de ser pobre transformou-se imediatamente em consumidor voraz, querendo sempre mais. Irmão Francisco, constitua uma sábia equipe e construa um conjunto de idéias capazes de corrigir os nossos rumos. Conscientize, convença, vamos salvar o planeta!

Sugestões ao Papa Francisco - Hermano

Fosse eu consultado para sugestões ao papa Hermano, eu lhe diria:


Pense em cada futuro padre como um astronauta que durante trinta a quarenta anos vai se expor a toda sorte de desafios, de tentações. Vai conviver com a monotonia, com a miséria humana, com assédios, com suas compulsões internas capazes de envolver a própria mente e fazer lógicos e aceitáveis os desejos e as tentações.Terá que resistir ao quase irresistível. Vai ter que ser exemplo. Vai ter inúmeras oportunidades para fraquejar. Filhos, filhas, esposas serão a ele confiados, confiarão nele por fé, carência, inocência, desespero... Podem, às vezes, estar totalmente expostos à sua inteireza de caráter, à sua capacidade de conhecer a si mesmo, de um auto controle imenso, longo e contínuo. O papel, a missão, são da maior importância. O demônio da solidão, da monotonia, dos hormônios compulsivos, dos neurotransmissores que conformam e conduzem a mente; o demônio tem uma arma quase indetectável, quase irresistível, chamada Natureza Humana. Caro Hermano Francisco I: Escolha pessoas com caráter equilíbrio e qualidades tais, que tenham chance de cumprir tal desiderato. A par disso, crie condições, facilite a vida de seus astronautas que por trinta a quarenta anos vão se expor a toda sorte de perigos e tentações nesse fragmento do cosmo de Deus. Que Deus dê-lhe: Luz, coragem, discernimento e colaboradores fiéis. há ± um minuto · Editado · Curtir (sugestão primeira)

terça-feira, 9 de julho de 2013

Deus -Casa e Universo

-É de tirar o fôlego!
Sugere, a um só tempo, a grandeza de Deus que usa os elementos da natureza para criar momentos tão grandiosos , tão intensos, tão extasiantes; e a capacidade da criatura, o homem, de se maravilhar, de se espantar, de não conseguir tirar os olhos com medo de que o instante se desfaça. Aí vem alguém, com sensibilidade e capta a imagem que, mesmo não contendo a brisa, os odores, os sons, o tempo em si mesmo; nos oferece a oportunidade de ressentir nos olhos, no peito, na alma, o conjunto de emoções que o esplendor desta visão provoca. (foto de Beth Costa - Ipameri)

Ainda bem que conservaram você Estação Nova.

Quantas lembranças dos trens de carga e as carroças carreando sacos e mais sacos de cereais vindos nos grandes vagões, e as charretes trazendo gente que ia viajar e disputando os que chegavam no Trem de Passageiros, com suas grandes malas e o cansaço da viagem. Da maria fumaça chegando badalando um sino, apitando alto, e fazendo barulho de mil panelas de pressão.

Pilhas de lenha na beira dos trilhos e a grande caixa d'água onde o trem se abastecia. Tempos depois já era a máquina a diesel mas ainda a vapor. Depois o progresso trouxe a locomotiva de motor a diesel. Mas continuava sendo o trem que chegando movimentava a cidade. Trem de passageiros, sempre cheio de novidades, de moças bonitas, de senhoras elegantes, de gente simples, de pessoas que desciam e ficavam; de outros que seguiam viagem; de pessoas que embarcavam e iam em direção a Goiânia ou a Araguari e de lá seguiriam mundo afora. Ficar ali olhando o movimento, as novidades já era uma coisa agradável, divertida, boa. Um dia eu também parti e, depois de algumas voltas, aconteceu de eu voltar por outros caminhos e quando tornei a procurá-la, Estação Nova, só você jazia onde eu a deixei.. O Trem, as gentes, o burburinho das pessoas chegando e partindo, dando boas vindas ou se despedindo: tudo tinha partido, tudo se despedaçara nas mudanças impiedosas, nos planejamentos sem alma. Alguém se sensibilizou, esforços aglutinados conservaram, ao menos, você. Aí está você com seu amarelo ocre, seus detalhes brancos , seu telhado de um marrom avermelhado de planos inclinados e a pujante inscrição IPAMERI. - Um século de histórias, de lembranças de alegrias e saudades.

Umuarama

Grato à Beth pelo destaque dado ao meu nome, à solidária manifestação da Terreze e à oportunidade de expressar e trocar impressões com todos.

Cada um há de perceber que o que relatamos foi o nosso modo de ver e vivenciar, cada um a seu tempo, a seu modo e conforme sua experiência
. A agência Ford, com sua imponência e seu conteúdo político e econômico, cujo telefone 111 servia para a turma tentar dar trotes relacionando o telefone com a música de Luiz Gonzaga cujo refrão era " Carolina, hum,hum,hum..."; era motivo de orgulho para nós ipamerinos, mormente os correligionários da UDN (Ipameri se dividia em UDN e PSD e a Chevrolet do Firmo Ribeiro tinha mais cara de PSD enquanto que a Ford seria da UDN). As lembranças são muito apegadas ao emocional e meu emocional está mais ligado ao Umuarama onde eu trabalhava. Havia sono mais havia prazer naquele trabalho onde eu tinha a companhia de meu Pai e seu Olinto que tomavam conta do bar e seu Gil que era o garçon. Eu tinha então 14 anos e era tratado pelos companheiros como adulto. Seu Olinto tinha toda uma técnica para fazer um café saboroso e não se cansava de ensinar que o café não era fervido era sim, escaldado e mostrava como é que se fazia. As vivências de bastidores não seriam possíveis se eu estivesse festando no salão. Toda vivência enriquece a vida e nos prepara para entender e lutar.